• Com base na Lei para a Infância e na Convenção dos Direitos da Criança toda a intervenção do acolhimento residencial é centrada na criança e nas suas necessidades afetivas, físicas e sociais. 
  • Usando um modelo sistémico e bioecológico, estabelecemos varias etapas que se articulam entre si, passando o processo da criança pelas áreas de intervenção; Educação, Família, Justiça, Saúde (mental e física), Rotinas (quotidiano) Social  e Cultural (comunidade).
  • A equipa da CASA é formada por pessoas de diferentes áreas que assumem o papel de cuidadores e que se comprometem;
  • a) garantir às crianças o seu bem-estar e segurança; 
  • b) proporcionar às crianças a satisfação de todas a suas necessidade básicas em condições tanto quanto possível, às de uma estrutura familiar e a satisfação das necessidades específicas;
  • c) uma intervenção reparadora e terapêutica;
  • D) estabelecimento de relações de vinculação positivas e gratificantes.

O acolhimento deve ser o mais curto e célere possível na definição da saída da criança ou jovem. Quando as possibilidades de integração numa família (biológica ou outra) se esgotam, pressupõe-se nova avaliação e de acordo com a idade e maturidade, um trabalho para autonomia de vida ou outra colocação em resposta que garanta o melhor desenvolvimento e acompanhamento de cada criança.


Etapas do Processo

  • Acolhimento: Organização e ambiente catalisadores de um desenvolvimento saudável, de forma a assegurar à criança as necessidades primárias, bem-estar e afecto, e a Construção de um Projeto facilitador do seu crescimento, da sua educação e da inserção familiar e social. Quando a criança entra na casa, o seu acolhimento é preparado e personalizado, tendo em conta a idade e as caraterísticas da mesma. Fazemos a sua integração no grupo e garantimos a satisfação das suas necessidades quer físicas, quer emocionais.
  • Diagnóstico: Elaboramos em equipa e em articulação um diagnóstico interdisciplinar (médico, psicológico, social, jurídico e pedagógico) de cada criança, devendo servir de base à definição do plano de intervenção individual e com vista à elaboração de um Projecto de Vida que satisfaça os seus interesses.
  • Desenvolvimento: Promovemos o desenvolvimento físico, intelectual e emocional das crianças Todas estas vertentes do desenvolvimento passam, para além de uma educação com afecto, por uma aprendizagem do afecto e da Vida.
  • Acompanhamento da família: Privilegiamos a intervenção junto das suas famílias promovendo competências parentais facilitadoras de uma reintegração familiar. Trabalhar a/e com a família biológica ou de adopção, no sentido de promover a reintegração da criança
  • Projeto de VIDA

Um dos objetivos inerentes à intervenção com a criança é a construção do seu Projeto de Vida e a preparação da sua saída. Projeto esse que satisfaça as suas necessidades, a sua educação e o seu desenvolvimento harmonioso e que passa Sempre que possível pelo regresso à família biológica nuclear ou alargada; ou,  em alternativa, pela inserção em família de adoção ou por outra família selecionada (ex. Apadrinhamento civil).